A Terra é o planeta azul. Quando visto do espaço o nosso planeta apresenta essa tonalidade, que lhe advém da presença da água. Podia até ter-se chamado planeta água e não terra. A água é tão visível que segundo alguns, o nosso planeta deveria chamar-se oceano e não Terra.
A água encontra-se na Terra nos estados líquido, sólido e gasoso tanto à superfície, como no solo ou na atmosfera. Todos nós sabemos que a água se movimenta na Terra em circuitos que envolvem mudanças de estado, como a evaporação, a condensação, a solidificação ou a fusão.
O ciclo da água é constituído por circuitos de duração variável. Existem gelos retidos na Antárctida há milhares e mesmo milhões de anos, enquanto que, por exemplo, a água da chuva se pode evaporar em poucos minutos.
O tempo de permanência da água em determinados pontos do seu ciclo é também variável. Pode ser de alguns minutos a uma semana, por exemplo, na atmosfera; de duas semanas a um ano no solo; de duas semanas a dez mil anos no subsolo; de dez mil anos nos glaciares e cerca de quatro mil anos nos oceanos!
A precipitação é o retorno da água atmosférica à superfície terrestre. A água resultante da precipitação pode ter destinos diferentes: uma parte evapora-se, outra parte infiltra-se e outra parte ainda escorre à superfície, indo alimentar rios, lagos e, finalmente, perder-se no mar ou em bacias interiores.
As plantas e os animais, por transpiração e respiração, intervêm também nestes circuitos.
Calcula-se que a água renovável no mundo seja cerca de 41022000000000 metros cúbicos. Parece muito, quase infindável. Mas se pensarmos que este número corresponde a uma pequeníssima parte da água existente no planeta, concluímos que a água é coisa que não irá faltar.
Porém, quando analisamos alguns dados, verificamos que poderá ser diferente. De facto, 97% da água que existe na Terra é salgada, constituindo os oceanos e mares! Com ela, no estado actual da ciência, não podemos alimentar nem beber de maneira fácil e barata.
A água doce corresponde a 3% da água que existe no nosso planeta e encontra-se repartida por gelos (77,36%), água subterrâneas (22,1%), águas superficiais continentais (0,33%), humidade no solo (0,17%) e água na atmosfera (0,03%).
Facilmente se conclui que nem toda a água está disponível. O gelo existe nas calotes glaciáricas que cobrem a Antárctida e oceano Glacial Árctico e ainda nos glaciares de montanha. A água existente na atmosfera, a que pode cair na Terra, representa muito pouco.
Para concluir, acrescento que o volume de água no estado líquido dos oceanos terá tendência a aumentar, como já se verifica, devido ao aquecimento global do planeta. Embora possam estar vários factores relacionados com este aquecimento, a poluição atmosférica será com certeza um dos principais. Como consequências continuaremos a ter uma subida no nível do mar, a destruição progressiva de dunas, praias, inundações junto à costa, avanço do mar sobre a costa.
Embora sendo um recurso renovável, a água deve ser protegida, utilizada racionalmente e recuperada depois de utilizada. A escassez de água doce pode vir a tornar-se um dos graves problemas deste século, pois as contaminações, explorações excessivas, os lixos nela depositados, as fossas sépticas mal construídas, a aplicação excessiva de adubos, as indústrias, degradam a qualidade da mesma.
Uma palavra final para os países pobres, que se debatem diariamente com a escassez de água potável e com uma série de doenças contagiosas em que a água serve de importante veículo transmissor.
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