Olá amigos!
Aqui fica um texto que escrevi há tempos para um jornal, sobre um assunto da minha especialidade (sem falsa modéstia, eh eh)
Aqui fica:
Revolução Rock
A música que mais se ouve hoje em dia nada tem a ver com a música dos anos 50 ou 60. Embora não seja desse tempo, conheço-a razoavelmente. Merecem destaque o ídolo sobretudo dos anos 50, Elvis Presley, e os Beatles nos anos 60. Estes Últimos eram fabulosos. Ainda hoje se ouve frequentemente temas do álbum “Sargent Peppers”, um dos melhores da época. As suas músicas eram simples mas muito melodiosas. Deliciosas.
Quanto ao Elvis Presley, foi também um ídolo de uma geração, pela sua forma de cantar os temas românticos e de Rock n` Roll (You are allways on my mind, Love me tender, etc.), a maneira de dançar, o penteado que virou moda, o visual que marcou as preferências da época. Foi pena a sua trágica morte por overdose.
Jimmy Hendrix foi um guitarrista e músico excepcional para a sua época que revolucionou uma forma de tocar guitarra e de abordar os Blues.
Os Doors, foram outro “mito de uma geração”, com a incontornável figura de Jim Morrison. Para além do vocalista, de realçar a utilização de um órgão de igreja com sons “jazzísticos”, uma atmosfera envolvente inebriante, de libertação.
Na época do movimento “Flower Power”, cultivava-se a máxima “sexo, drogas e rock and roll”. Já se faziam alguns festivais ao ar livre, tomavam-se uma drogas alucinogénicas, queria-se estar em “paz e amor”. Os “Hippies” eram um movimento característico da época, tal como em alguma música haviam influências psicadélicas.
Muitas bandas surgiram e algumas delas tornaram-se verdadeiras lendas. Por exemplo, os Supertramp, Os Bee Gees, os Génesis, Status Quo, os Shadows, os Rolling Stones. Estes últimos, umas verdadeiras lendas vivas, pois ainda agora tocam juntos e fazem espectáculos ao vivo, após décadas, mais de 30 anos! Afinal, They “Can get no satisfation”…
Os Queen (de Fredy Mercury), os U2, os Abba, os Metálica, os Scorpions, são outros exemplos. Mas muitos outras grandes bandas surgiram que não referenciei. A solo, Bruce Springsteen, Sting, Frank Zappa e Eric Clapton, são outros exemplos entre muitos outros.
Não falei ainda de dois grupos musicais que são, para mim e para muitos, talvez as maiores bandas de sempre: os Pink Floyd e os Dire Straits. Os Pink Floyd são um dos primeiros conjuntos revelados pela música psicadélica, tal como os Soft Machine, Sam Gopel Dream, The crazy World of Arthur Brown, os Tomorrow, entre outros. E em 1966, a jovem América, dos “Beat-Generation” deram lugar à “revolução psicadélica”. A música, reconciliada com uma animação visual apropriada, ligada a essências orientais, é aqui o pretexto para a evasão, para a libertação. Décadas depois os Pink Floyd ainda mantêm grande parte do seu estilo, e mesmo após a saída de uma das suas principais figuras (Roger Waters), continua a ser uma banda que arrasta multidões, vendendo milhões de discos. Foi a primeira banda a utilizar um som estéreo, e talvez a que melhor conjuga a música e a imagem. O Álbum “ The Dark Side Of The Moon” e o álbum “The Wall” foram dos mais vendidos de sempre. Quem não conhece a expressão “Teatcher leave us kids alone” ? Actualmente Roger Waters faz músicas a solo, enquanto que David Guilmour assumiu a liderança do grupo. Este agrupamento foi sempre pioneiro em inovações tecnológicas, tais como a utilização de um som estereofónico, bandas magnéticas cruzadas, a Holofonia, os característicos jogos de luzes.
Como grandes guitarristas, entre outros destaco Eric Claptan, Jeff Beck, Mark Knopfler, Jimmy Hendrix, BB King, David Guilmour. Gosto particularmente do estilo inovador de Mark Knopfler. Utiliza apenas os dedos para tocar guitarra acústica e eléctrica, enquanto que todos os outros usam a palheta. É a técnica do “finger picking”. O som que produz na sua “Fender Stratocaster” é inconfundivelmente límpido, cristalino, e os seus solos de guitarra são melodiosos, inteligentemente concebidos, bastante agradáveis de ouvir. Mark Knopfler foi o líder de uma das maiores bandas, sobretudo da década de 80: os Dire Straits. Uma banda que não se restringiu a nenhuma moda ou estilo específico, mas onde se notam influências do Jazz, da Música Clássica, do Swing ou até mesmo do Country. O álbum “Brothers in Arms” foi o mais vendido de sempre no Reino Unido e o segundo mais vendido em todo o mundo (atrás do “Thriller” de Michael Jackson).
Na música portuguesa a “Revolução do Rock” deu-se a partir do conhecido “Chico Fininho” de Rui Veloso, o tal que tinha “merda na algibeira” (ou seja, droga) e que “conhecia de ginjeira todos os flipados desde a a Cantareira até à baixa”. Seguiram-se os Táxi, os Já Fumega, os Trabalhadores do Comércio, Heróis do Mar, UHF e mais tarde os GNR, entre outros . Saiu recentemente uma colectânea do rock português dos anos 80, que aconselho a comprar. Já se fazia boa música naquela altura. Actualmente o grupo de Rock and Roll português que tem mais admiradores são os Xutos e Pontapés.
A primeira Girl Band portuguesa foram as Doce. Saiu agora mesmo uma colectânea delas, com algum sentimento nostálgico, para elas e para alguns admiradores. O tema “Bem bom” é dos mais conhecidos.
Uma vez que falei em música portuguesa, não podia deixar de referir os temas de Zeca Afonso antes do 25 de Abril, pela importância e qualidade que tiveram na época.
Para terminar, refira-se a falta de qualidade de muita da música que hoje se ouve. Muitas Boys Bands aparecem e desaparecem como cogumelos. Alguns dos elementos só cantam em Play Back. De salientar que um dos principais critérios na escolha dos elementos é a beleza física (ser ou não ser sex simbols). Muitos cantores e grupos musicais fazem música “pimba” e o pior é que esta música vende. “E se elas querem um abraço ou um beijinho…pimba!”. Mesmo a nível internacional tem havido uma maior abundância da chamada “música comercial”, que se ouve hoje e amanhã está fora de prazo. Há algum imediatismo, do género “mastigar e deitar fora”.
O que se verifica é que o leque de escolhas é muito diversificado, e parece que grande parte das pessoas prefere ouvir aquilo que é fácil e soa bem, não importando muito a qualidade.
Eu, como eduquei o ouvido desde muito cedo, não me fico pela música fácil. Já gosto de alguma complexidade. Não oiço muito a rádio, preferindo ouvir os CD`s que tenho, de Jazz, música Clássica, ou de alguns grupos musicais de pop rock ou rock and roll mais antigos, não me importando se já não existem ou se já passaram de moda…
Paulo Cerqueira
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