In sha allah!
(texto escrito, quando começou a Guerra contra o Iraque)
Esta Guerra contra o Iraque nunca deveria ter começado.
Uma série de circunstâncias históricas possibilitaram o acontecimento. A principal delas foi a eleição de George W. Bush ao poder, numa eleição que foi ganha de forma misteriosa, com uma contagem de votos duvidosa. Um presidente quase fictício, digamos.
Uma vez eleito rapidamente deu a entender os seus propósitos e os seus ideais. Filho de outro Bush, o que travou a Guerra do Golfo contra o mesmo Iraque, mostra ter o mesmo QI do pai. Um Republicano que usa o pretexto de defender o país para atacar em massa outro e matar centenas ou milhares de civis.
O 11 de Setembro foi outra circunstância imprevisível mas que serviu de rampa de lançamento para este confronto e para possíveis outros. Quem não está a favor do Bush, do lado dele a “lamber-lhe as botas” está contra ele e é um terrorista. Ainda que a CIA tenha já esclarecido que o atentado de 11 de Setembro não tenha nada a ver com o Iraque, parece que isso não importa. Terá o Iraque armas de destruição maciça. Ainda que os inspectores tenham pedido mais tempo para investigar e eventualmente descobrir as tais armas, o tal tempo não foi concedido, pois o não havia mais tempo para esperar, tinha que ser feita a guerra. Ainda que já estivessem a destruir os mísseis que infringiam as regras de segurança, isso também já não interessava. Não, tinham que avançar sobre eles, os terroristas e matar. Embora as provas apresentadas pelo Pentágono de que o Iraque tinha fábricas móveis com armas químicas, fossem provas pouco claras, isso também não interessava.
De realçar ainda que o Bush é apenas mais um, uma figura, pois por detrás dele estão muitas pessoas ligadas ao partido que são muito radicais, de ideais muito nacionalistas e com intenções e ideias muito favoráveis à guerra. Não é só ele, portanto. Duvido até que seja o presidente a preparar os discursos.
Porquê atacar o Iraque, invadir um país, mesmo sem o aval das Nações Unidas? Quais os reais propósitos dos Estados Unidos de Bush?
Parece claro que os Estados Unidos vão beneficiar alguma coisa com a guerra. Caso vençam a guerra, demore ela o tempo que demorar, vão ser eles a controlar provisoriamente o Iraque e não as Nações Unidas. Claro. Então são eles que fazem a guerra, e depois os louros vão ser distribuídos por todos? Não pode ser.
E os contratos já estabelecidos com empresas norte americanas para a reconstrução do Iraque do pós guerra? Agora estão a fazer dinheiro com as indústrias de armamento para depois ganharem mais algum com a sua reconstrução! Deitam os foguetes, apanham as canas, desfazem e voltam a fazer e o pobre povo Iraquiano que sofra, morra de fome, sede, tal como já tem morrido. Não bastava já o embargo económico que sofreram ao longo de mais de uma década, com uma asfixia feita às pessoas, pois são estas que padecem, e agora com cidades cercadas e pessoas atingidas também com mísseis do “fogo amigo”, os tais efeitos colaterais (nome bonito) da guerra.
E o controlo do médio oriente será mais real, instalando-se no terreno, controlando os poços de petróleo, fazendo propaganda política, influência, tecendo novos atritos entre árabes e israelitas. E porque razão não pode a palestina ter seu espaço, constituir a sua independência? Porque os Estados Unidos não querem, com o seu voto contra?
Então vivemos num mundo em que impera a lei da selva? Há o rei leão que diz para todos os outros o seguirem, pois caso contrário estão contra ele? Não há uma ordem internacional? Porque razão se constituiu a ONU? Será o secretário geral um palhaço? A ONU é uma organização fantoche? Será melhor a União Europeia pensar em armar-se, inventar novas bombas para ter algum peso político, alguma força?
O que nome devemos chamar a Durão Barroso ou ao Aznar de Espanha ou mesmo ao Tony Blair, para além de seguidistas? Que Europa é esta, que está a construir uma união entre os países, a expandir-se para leste, com o Euro a ser mais forte que o Dólar, e se divide, rende, perante o poderio americano?
O que pretendem é alargar o seu mercado consumidor e colocar em cada Iraquiano uma Coca-Cola nas mãos e um Hamburguer, instalar Mac-donnalds em todo o lado, calças Levi´s, cinemas para verem os seus filmes sobre os “marines” os “rambos” e os “Dias da Independência”.
Esperemos que seja curta, e com um número de óbitos não muito elevado. Oxalá.
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